Em atualização do Plano SP, governo abre possibilidade da RM Vale avançar para fase amarela


Mantida hoje na fase 2 (laranja), região pode ser reclassificada na próxima sexta-feira para a fase 3 (amarela) e voltar a permitir abertura de bares, restaurantes e salões de beleza 

Por Ricardo Nogueira, com informações do Governo de SP

Na coletiva de imprensa realizada na tarde desta sexta-feira (3) para abordar a quinta atualização do Plano SP, o governo estadual manteve os municípios da Regional de Saúde de Taubaté, onde Bananal está inserido, na fase 2 (Laranja), mas abriu a possibilidade de, já na próxima semana, reclassificá-la para a fase 3 (amarela).

Segundo dados apresentados na coletiva, o governo estadual apontou uma melhora nos indicadores de internações por Covid-19, deixando a região com tendência para evoluir de fase no Plano São Paulo. Tudo vai depender do desempenho ao longo da próxima semana.

Atualmente, os boletins divulgados pelos municípios vão na contramão dessa expectativa. Nas últimas semanas, com números crescentes de casos confirmados e de mortes, a região só se manteve na fase laranja porque aumentou o número de leitos para internação  e de UTIs.

Passar para a fase 3 significa que Bananal e demais municípios sob a jurisdição da DRS 17 sairão do estágio de controle e ampliam os segmentos autorizados a funcionar, obedecendo os protocolos sanitários. Além das atuais atividades comerciais permitidas, será possível reabrir bares, restaurantes e salões de beleza, ainda com restrições no horário de funcionamento e na capacidade de atendimento.

Próxima reclassificação será anunciada no dia 10

Na atualização do painel de fases da retomada econômica do Plano São Paulo anunciado hoje, o governo manteve a quarentena até 14 de julho. O avanço da pandemia no interior ainda é preocupante e deixa dez regiões na fase vermelha de restrição total de atividades não essenciais.

Em relação à semana passada, a região de Campinas retorna ao alerta máximo, e nenhuma área avançou a fases mais flexíveis.

As regiões que estão na fase vermelha são as dos DRSs (Departamentos Regionais de Saúde) de Araçatuba, Bauru, Campinas, Franca, Marília, Piracicaba, Presidente Prudente, Registro, Ribeirão Preto e Sorocaba. Já na etapa laranja, ficam as áreas de Araraquara, Baixada Santista, Barretos, São João da Boa Vista, São José do Rio Preto e Taubaté, além das sub-regiões Leste (Alto Tietê), Norte (Franco da Rocha) e Oeste (Osasco) da Grande São Paulo.

Na Grande São Paulo, a capital e as sub-regiões do ABC e de Taboão da Serra permanecem na etapa amarela, que libera reabertura de bares, restaurantes e salões de beleza com 40% da capacidade e expediente diário de até seis horas.

Com protocolos bastante rígidos, o Plano São Paulo também passa a permitir nesta fase intermediária a reabertura parcial de academias na próxima semana. Regiões que permanecerem por 28 dias seguidos na fase amarela também poderão reabrir, com limitações, espaços culturais como museus, bibliotecas, cinemas, teatros e salas de espetáculos.

Nas demais três sub-regiões da Grande SP e outras sete áreas do interior e litoral, a fase laranja libera funcionamento com 20% da capacidade de escritórios em geral, imobiliárias, comércio de rua, shoppings e concessionárias. A novidade é uma opção estendida de horário: quatro horas diárias, todos os dias, ou abertura por seis horas durante quatro dias e fechamento do atendimento presencial por outros três dias.

Na última sexta (26), o Governo do Estado recomendou que as prefeituras da capital e as sub-regiões do ABC e de Taboão da Serra só liberassem o atendimento presencial em salões de beleza e barbearias, bares e restaurantes a partir do dia 6 de julho.

O Prefeito de São Paulo, Bruno Covas, usou o prazo sugerido pelo Centro de Contingência do coronavírus para a definição de protocolos sanitários específicos. Ele confirmou a reabertura desses segmentos logo após o final desta semana.

Capacidade hospitalar

Segundo os indicadores de saúde nesta quinta atualização, a capacidade hospitalar para atendimento a pacientes graves de COVID-19 é satisfatória na maioria das regiões, mas há preocupação em relação a cidades dos DRSs de Ribeirão Preto (86% de ocupação em UTIs COVID-19), Campinas (80%), Barretos (77%), Sorocaba (75%) e Piracicaba (70%).

A média estadual é de 64% de ocupação em leitos de terapia intensiva, ante 65,5% há uma semana, e de 20,2 vagas para cada cem mil habitantes – há sete dias, eram 19,7.

Assista abaixo a íntegra da coletiva.



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