Bananal tem 2º caso de Covid-19 recuperado e 15 descartados em um dia.


Mulher internada em Barra Mansa passou a constar como caso suspeito e aguarda exame colhido hoje

Da Redação, com informações da Agência Brasil de Notícias e Governo de SP

Bananal registrou oficialmente nesta sexta-feira, 08 de maio, a recuperação da esposa do profissional da saúde que testou positivo para Covid-19 em abril. O casal, já liberado, aguardou a quarentena sem apresentar qualquer sintoma grave da doença. O outro paciente com infecção confirmada no município, registrado na última semana como caso importado, segue em quarentena.

Hoje, 15 dias após o registro pela secretaria municipal, o mapa epidemiológico do estado mostra, pela primeira vez, Bananal figurando entre os municípios com casos confirmados da doença. (veja mais abaixo na matéria)

Uma mulher que reside no município e está internada em Barra Mansa há dois dias, foi inserida no quadro suspeito. Ela não chegou a passar pela Unidade Básica de Saúde de Bananal e o caso está sendo acompanhado através de contatos entre as vigilâncias epidemiológicas dos dois municípios. A paciente fez hoje o teste para saber se está ou não infectada pelo novo coronavírus. Além dela, o município ficou com outros 5 casos suspeitos.

O quadro epidemiológico de hoje mostra que 15 pacientes foram descartados da suspeita de infecção. Sendo assim, o número de suspeitos totaliza 6 casos e o de descartados, que ontem era de 32, subiu para 47 hoje.

São Paulo

Pela primeira vez, Bananal passou a figurar entre os municípios com casos confirmados de Covid-19 nos registros do estado de São Paulo. A atualização foi feita às 15 horas. Tanto o mapa, agora com o município em tom alaranjado claro, quanto a relação, mostram Bananal, mas ainda com 1 caso confirmado. O registro ocorre exatamente 15 dias depois da notificação da secretaria municipal de saúde.



Hoje, Queluz descartou todos os casos suspeitos, mas aguarda o resultado do exame de um homem que faleceu.

A quantidade de casos confirmados no estado chegou a 41.830, atingindo 398 municípios, com 17 novos registrando suas primeiras notificações. A enfermidade já é verificada em 61% das cidades do território estadual.

O número de óbitos pelo novo coronavírus no estado de São Paulo chegou a 3.416 nesta sexta-feira (8). A Secretaria da Saúde informa que 210 novas mortes foram registradas nas últimas 24 horas, um aumento de 6,5% em relação ao total do dia desta quinta (7).

Além da capital, mais 170 municípios já notificaram óbitos pela COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus. São 2.110 mortes no município de São Paulo, um aumento de 124 em relação a esta quinta-feira (7), e 1.306 óbitos em municípios da Grande São Paulo, interior e litoral, com 86 novas nesta sexta (8).


“No mês de abril houve um aumento de 3.300% no ritmo de crescimento nos casos de Coronavírus nos municípios do interior e no litoral do estado de São Paulo, 3.300%. Na região metropolitana um aumento de 770% em apenas 30 dias, em um mês, 770%”, salientou o Governador João Doria, durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira (8).

O Secretário da Saúde, José Henrique Germann, lembrou da importância do isolamento social para conter o avanço dos casos e dos óbitos. “[Hoje temos 41.830 casos], o que mostra um crescimento desde o início da quarentena até aqui e com um agravamento a partir dos últimos 15 dias. E [nesse período] coincidentemente se observou uma maior movimentação de pessoas e caiu a taxa de isolamento para a faixa 50%, 49%, 47%, e que causou provavelmente essas condições que nós estamos vendo aqui hoje”, disse o Secretário.

São mais de 9 mil pacientes internados em São Paulo, sendo 3.474 em UTI e 5.622 em enfermaria. A taxa de ocupação dos leitos de UTI reservados para atendimento à COVID-19 é de 70.5% no estado de São Paulo e de 89,6% na Grande São Paulo.


Perfil da mortalidade

Entre as vítimas fatais, estão 1.999 homens e 1.417 mulheres. Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 73,2% das mortes.

Observando faixas etárias subdividas a cada dez anos, nota-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (846 do total), seguida por 60-69 anos (762) e 80-89 (661). Também faleceram 233 pessoas com mais de 90 anos.

Fora desse grupo de idosos, há também alta mortalidade entre pessoas de 50 a 59 anos (473 do total), seguida pelas faixas de 40 a 49 (254), 30 a 39 (143), 20 a 29 (33) e 10 a 19 (8), e três com menos de dez anos.


Os principais fatores de risco associados à mortalidade são cardiopatia (59% dos óbitos), diabetes mellitus (43,9%), doença neurológica (11,3%), doença renal (11,3%) e pneumopatia (10,2%). Outros fatores identificados são imunodepressão, obesidade, asma e doenças hematológica e hepática.

Esses fatores de risco foram identificados em risco: 2.763 pessoas que faleceram por COVID-19 (80,9%) do total. 


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