Pesquisa mostra Bananal com índice satisfatório no combate à dengue.

Uma pesquisa divulgada nesta semana pelo Ministério da Saúde mostra Bananal com índice satisfatório em relação ao risco de epidemia de dengue.

O Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) identifica os locais onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito transmissor da doença.

São três os tipos de classificação do índice: Satisfatório (verde), em Alerta (amarelo) e em Risco (vermelho).

O índice é considerado satisfatório quando menos de 1% dos imóveis pesquisados têm larvas do mosquito. O índice de Bananal foi de 0,3.

O estado de alerta aponta que em menos de 3,9% dos imóveis foram encontradas as larvas. As cidades classificadas como de risco apresentam larvas do Aedes aegypti em mais de 3,9% dos imóveis visitados pelas equipes de prevenção.

No Vale do Paraíba, Bananal e outras 12 cidades aparecem na pesquisa em condição satisfatória. Uma delas é Queluz. As outras cidades do Vale Histórico (Arapeí, São José do Barreiro, Areias e Silveiras) não constaram da pesquisa. Na RM Vale, 18 cidades não fizeram a pesquisa, que é opcional.

Na região, oito cidades foram classificadas em alerta: Cruzeiro, Lorena, Guaratinguetá, Aparecida, Jacareí, Caraguatatuba, Ilhabela e São Sebastião.

Nenhuma cidade da Região Metropolitana do Vale do Paraíba constou como em situação de risco. O mesmo acontece com os municípios do estado do Rio de Janeiro.

Dos municípios vizinhos a Bananal no Sul Fluminense, estão em condição satisfatória Barra Mansa, Resende, Itatiaia, Rio Claro, Porto Real, Quatis e Barra do Piraí. O mesmo acontece no litoral, com Parati. Já Angra dos Reis apresentou índice de 1,1 e figura na condição de alerta.

Em todo o país, o Ministério da Saúde identificou 117 municípios em situação de risco para a ocorrência de epidemias de dengue, outros 533 em alerta e 813 cidades com índice satisfatório.

O enfoque da campanha nacional contra a dengue tem um tom realista, mostrando que o risco de proliferação do Aedes aegypti aumentou e ainda por cima trazendo o risco de uma nova doença: a febre chicungunya (clique aqui para saber mais).

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, enfatizou: "Os gestores municipais, estaduais e o Ministério da Saúde, têm a obrigação de fazer a estratégia de enfrentamento e a mobilização da sociedade, no sentido de fazer o controle do mosquito transmissor da dengue e do chikungunya. É uma responsabilidade que tem que ser compartilhada pela sociedade, é uma responsabilidade de todos." 

Sendo assim, você cidadão, também deve fazer sua parte. Olhe seu quintal e as proximidades de sua residência. Verifique se há recipientes abertos que possam armazenar água. Evite que isto aconteça recolhendo os entulhos, mantendo caixas ou barris de água fechados com tampa adequada, guardando garrafas sempre de cabeça para baixo e enchendo de areia até a borda os pratos dos vasos de plantas. Por fim, incentive seus vizinhos a fazer o mesmo e aproveite para colocar o papo em dia!

O fim da primavera e a proximidade do verão trazem a preocupação em relação ao combate à dengue e, agora, da febre chikungunya no Brasil. Nestas estações começam os períodos de chuva e aumento das temperaturas, que contribuem para a proliferação dos mosquitos. Por isso o esforço de cada pessoa conta muito para que o Brasil possa vencer essa guerra. Em todo o país as ações de prevenção e combate aos focos têm importância e são sempre bem-vindas.



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