A renda per capita média de Bananal quase dobrou nas últimas duas décadas. Ela cresceu 92,70%,
passando de R$ 309,16, em 1991, para R$ 515,51, em 2000,
e para R$ 595,74, em 2010.
O levantamento sobre a renda é um dos três indicadores que serviram para embasar o Índice de Desenvolvimento Humano de Bananal (IDH-M), divulgado recentemente pelo PNUD. Os outros dois fatores são educação e longevidade.
A taxa média anual de crescimento da renda dos bananalenses foi de 66,75%,
entre 1991 e 2000, e 15,56%, entre 2000 e 2010.
A proporção de pessoas pobres, ou seja, com renda domiciliar per capita inferior a R$ 140,00
(a preços de agosto de 2010), passou de 51,19%, em 1991, para 22,30%, em 2000,
e para 11,21%, em 2010.
A evolução da desigualdade de renda nesses dois períodos pode ser descrita através do Índice de Gini,
que passou de 0,61, em 1991, para 0,59, em 2000, e para 0,51, em 2010.
O índice Gini é um instrumento usado para medir o grau de concentração de renda. Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de 0 a 1, sendo que 0 representa a situação de total igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda, e o valor 1 significa completa desigualdade de renda, ou seja, se uma só pessoa detém toda a renda do lugar.
Com esses indicadores é possível concluir que o número de pessoas pobres em Bananal caiu 28,89 % entre 1991 e 2000, e outros 11,09% na década seguinte.
Sendo assim, a pobreza no município de Bananal foi reduzida em consideráveis 40% nas últimas duas décadas.