Boatos de ataque a Campus do UBM deflagram operação de segurança no centro de Barra Mansa


Plantão da Guarda Municipal recebeu denúncia de atentado contra colégio instalado na unidade do centro de Barra Mansa

Da Redação, com informações do DIÁRIO DO VALE,  FATOSBM e Agência Brasil 

O Campus UBM - Centro Universitário de Barra Mansa, do centro da cidade, recebeu na manhã desta sexta-feira (22/03) um reforço na segurança após informação, depois classificada como boato, que circulou em redes sociais, de ataque a um colégio instalado em suas dependências. O plantão da Guarda Municipal recebeu a denúncia de que uma onda de comentários levavam a crer que um aluno estaria planejando um atentado hoje.

Acionadas, várias viaturas da Guarda Municipal e da 2ª Companhia da PM se dirigiram ao local e se posicionaram nas entradas e nas dependências internas do UBM.


Mesmo constatando que tudo não passou de boato, o Comando da Guarda Municipal resolveu manter no local 10 viaturas e 12 guardas no entorno da universidade. "Não havia nada de anormal, mas ficaremos no local para dar tranquilidade aos alunos, professores e funcionários do UBM que chegam à unidade nesta manhã de sexta-feira", declarou à imprensa o Comandante da Guarda Municipal,  Joel Valcir.

No início da tarde, o UBM divulgou comunicado para detalhar o episódio e as providências adotadas.




Atenção redobrada dos órgãos de segurança

O episódio em Barra Mansa ocorre nove dias depois do massacre na escola Raul Brasil, em Suzano-SP, que resultou na morte de 10 pessoas, sendo cinco estudantes, duas funcionárias e um empresário, além dos dois autores do ataque.


Desde então, os órgãos de segurança redobraram as atenções em medidas preventivas no monitoramento a planos semelhantes em todo o país.

Em um deles, na última segunda-feira (19), a  Polícia Civil apreendeu um adolescente que estaria planejando um ataque contra sua antiga escola no Rio de Janeiro. A apreensão foi feita na casa do jovem, no Morro da Providência, região central da cidade. Também foi apreendido um computador e um celular pertencentes ao jovem.

A juíza Vanessa Cavalieri, titular da Vara da Infância e da Juventude da Capital, determinou a internação provisória do jovem. Ele ficará internado até a conclusão da perícia no computador apreendido pela Polícia Civil. Em depoimento, o menor negou a intenção de promover um ataque e alegou que queria se vingar de um colega de classe. O adolescente disse ainda ser vítima de bullying por parte desse colega. 

Segundo a polícia, ele foi detido por fatos semelhantes aos crimes de associação criminosa, posse de arma e ameaça. A operação contou com auxílio da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), o grupo de elite da corporação, e apoio aéreo.

A ação ocorreu após denúncia de uma professora da antiga escola onde ele estudou, na Praça da Bandeira, zona norte do Rio. O adolescente estava divulgando em redes sociais que iria cometer um atentado semelhante ao ocorrido no município de Suzano, em São Paulo, na semana passada.

Os agentes disseram que o menor estava exibindo, na internet, fotografia de arma de fogo e detalhes da ação, inclusive a sua rota de fuga. Ainda segundo os policiais, o adolescente navegava pela chamada deep web, parte da internet pouco acessível a maioria das pessoas, e acessava fóruns que tratam de atentados efetuados em ambiente escolar.

De acordo com uma agente da 18ª Delegacia de Polícia, os pais do adolescente ficaram surpresos e disseram que não tinham ideia de que o filho usava a internet com tais finalidades.

* Matéria atualizada às 13:50 para inserção do Comunicado do UBM 

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