Campanha de vacinação contra gripe em SP termina na sexta-feira (31)


Grupos prioritários devem comparecer para imunização, nesta semana, aos postos de saúde situados em todo o Estado

Até a próxima sexta-feira (31), a Secretaria de Estado da Saúde promove as atividades da reta final da campanha de vacinação contra a gripe em todo o território paulista. O objetivo é que São Paulo alcance cobertura vacinal de 90% entre os grupos do público-alvo.
Por isso, vale lembrar que entre as principais pessoas a serem vacinadas estão os chamados grupos prioritários, que devem comparecer aos postos de saúde paulistas nesta semana. Pertencem a esse segmento crianças, gestantes, idosos, pacientes crônicos, profissionais de saúdes e professores.
“A vacinação evita complicações futuras como pneumonias”, enfatiza Helena Sato, diretora de Imunização da pasta. “É de grande importância que todos os grupos prioritários compareçam aos postos de saúde. Fazemos um apelo especial aos pais, para que levem os filhos aos postos, e às gestantes, para proteção das mães e bebês”, completa.
De acordo com recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), a vacina deste ano prevenirá a população-alvo contra o vírus Influenza dos tipos A (H1N1), A (H3N2) e B.
Segurança
A vacina contra gripe é produzida pelo Instituto Butantan, unidade vinculada à Secretaria da Saúde, que neste ano disponibilizou 64 milhões de doses ao Ministério da Saúde para a realização da campanha em todo o Brasil.
“A vacina é segura e eficaz. Ela não provoca gripe em quem tomar a dose, já que é composta apenas de fragmentos do vírus que causam a devida proteção, porém são incapazes de causar a doença”, salienta o secretário de Estado da Saúde, José Henrique Germann.
Brasil
Essa é a última semana de vacinação contra a gripe nos postos de saúde de todo o Brasil.
A campanha  começou no dia 10 de abril e o último balanço do Ministério da Saúde mostra que até o dia 21 de maio 63% do público-alvo havia se vacinado.
Devem receber a dose crianças com idade entre 6 meses e menores de 6 anos; grávidas em qualquer período gestacional; puérperas (até 45 dias após o parto); trabalhadores da saúde; povos indígenas; idosos; professores de escolas públicas e privadas; pessoas com comorbidades e outras condições clínicas especiais; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; funcionários do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade.
Profissionais das forças de segurança e salvamento também passaram a fazer parte do público-alvo da campanha neste ano. Por meio de nota, o ministério informou que o grupo inclui policiais civis, militares, bombeiros e membros ativos das Forças Armadas, totalizando cerca de 900 mil pessoas.

A vacina

O Ministério da Saúde informou, em nota, que, em relação ao ano passado, houve alteração de duas cepas na vacina. Em função da mudança na composição, a pasta considera “imprescindível” que os grupos selecionados recebam a nova dose este ano ainda que já tenham sido imunizados anteriormente.
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