Sul Fluminense segue decreto estadual e suspende aulas até o final do mês


Medidas devem durar, pelo menos, até o final de março

Da Redação, com informações de Vladimir Platonov, da Agência Brasil

Municípios do Sul Fluminense, como Barra Mansa e Volta Redonda, determinaram a suspensão das aulas nas redes pública e privada de ensino acompanhando determinação do governo do estado do Rio de Janeiro.

Bananal possui centenas de estudantes em escolas e universidades nos dois municípios vizinhos.

Em vídeo no Facebook o prefeito de Barra Mansa, Rodrigo Drable, anunciou a medida informando que ela terá início na segunda-feira (16) e duração de 15 dias. Após esse período, uma nova avaliação determinará o retorno ou não das aulas.

Logo em seguida, instituições de ensino de Barra Mansa publicaram comunicados em conformidade com a decisão.


No mesmo sentido, a prefeitura de Volta Redonda divulgou em rede social um vídeo do prefeito Samuca Silva informando sobre a suspensão das atividades escolares. O prefeito orientou a população a buscar informações nos canais oficiais para não alimentar fake news.


Rio de Janeiro em estado de alerta

A suspensão das aulas, determinada pelo governador Wilson Witzel, é uma das medidas de enfrentamento ao coronavírus no estado. Até mesmo a interdição das praias cariocas não está descartada para inibir aglomerações.

“Neste caso, tratando-se de uma epidemia, não só o Corpo de Bombeiros, como a Defesa Civil, a Polícia Militar e a Guarda Municipal serão chamados e nós não permitiremos aglomeração na praia. O momento é de ficar em casa, para que a gente possa controlar essa epidemia. E reavaliaremos, daqui a 15 dias, se manteremos essas restrições mais graves”, disse Witzel em coletiva à imprensa.

“A gente muda a cultura conforme a necessidade. Estamos falando de risco de vidas. Não há o que se discutir a questão de aglomerações em shows, em praias ou em qualquer lugar que seja. Temos que seguir com muita seriedade todas as orientações que estão sendo passadas”, reforçou o secretário.
Santos também se dirigiu aos fiéis e às lideranças religiosas pedindo que evitem aglomerações nesses próximos dias: “O papa, como líder de uma religião, deu o primeiro exemplo, fazendo uma missa por videoconferência para não juntar pessoas. Cada um dos líderes religiosos terá que ver como darão assistência espiritual aos seus seguidores, sem que a gente coloque em risco as pessoas”.

Supermercados

O governador aproveitou para fazer um apelo à população para que evitem compras em grande volume nos supermercados com objetivo de estoques em casa. Ele inclusive ameaçou fechar supermercados a fim de evitar tumultos.
“Não há risco de desabastecimento. Ninguém precisa correr para estocar comida. Não há necessidade. Nós temos condições tranquilamente de abastecer os supermercados, de acordo com a necessidade. Pessoas que costumam fazer uso de restaurantes, vão se restringir nos próximos 15 dias, o que evidentemente vai aumentar o consumo das famílias. Mas não há necessidade de correria. Não temos problema de desabastecimento. E, se preciso for, nós vamos fechar os supermercados para não ter aglomeração e pânico”, disse o governador.
Witzel também fez uma apelo por ajuda ao presidente Jair Bolsonaro. “Quero solicitar ao presidente que coloque à disposição do nosso povo todos os meios das Forças Armadas, como hospitais de campanha, leitos, recursos humanos. Peço que crie um programa de compensação financeira utilizando as reservas cambiais, para que nós não tenhamos um prejuízo a nossa população, aos servidores públicos e ao estado do Rio de Janeiro”


Postagem Anterior Próxima Postagem