Bananal descarta mais um caso suspeito e começa a semana com apenas 2 e 27 descartados.


Após sobressaltos entre um domingo e outro, balanço ficou apenas com um caso suspeito a mais na cidade 

Da Redação, com informações da Agência Brasil e Governo de SP

Segundo o Boletim Epidemiológico deste domingo, 19 de abril, Bananal abre a semana descartando mais um caso suspeito. Agora com vinte e sete descartados, o quadro apresenta apenas duas suspeitas de infecção pelo novo coronavírus e seis isolamentos domiciliares sendo monitorados.

A situação se mostra estabilizada. No domingo passado era um caso suspeito e teve o salto em função da inclusão dos profissionais da saúde em contato com a médica plantonista que havia testado positivo para Covid-19. Depois ela testou negativo e nenhum dos incluídos na suspeita apresentou sintomas da doença.

Neste final de semana de efetiva implementação das máscaras de proteção no cotidiano da cidade, as autoridades locais e voluntários a postos no portal de entrada continuaram tendo problemas para barrar ciclistas e motociclistas que insistem em visitar a cidade. Alguns poucos oferecem resistência, mas a maioria aceita voltar para seus locais de origem sem entrar no centro histórico.

Na RM Vale, Taubaté confirmou a segunda morte pelo novo coronavírus; um idoso de 72 anos. A região abre esta terceira semana de abril com 14 mortes confirmadas pelas secretarias municipais de saúde no período de um mês. O número de casos chega a 263 confirmações.




Brasil

De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil tem 38.654 casos confirmados da doença e 2.462 mortes foram registradas. A taxa de letalidade continua em 6,4%. Nas últimas 24 horas, o ministério registrou 2.055 novos casos e 110 mortes.
O número de recuperados não foi atualizado e permanece em 14.026, que representa cerca de 38% dos infectados. Os últimos dados sobre as pessoas curadas são de ontem (18), quando o número de casos confirmados estava em 36.599.
A Região Sudeste registra 21.285 (55,1%) casos confirmados da doença. Em seguida, aparecem as regiões Nordeste, com 9.300 (24,1%); Norte, com 3.691 (9,5%); Sul, com 2.816 (7,3%), e Centro-Oeste, com 1.562 (4%).

São Paulo ultrapassa mil mortes no estado

O Estado de São Paulo ultrapassou a marca de mil óbitos pelo novo coronaívus, após 32 dias da primeira confirmação de morte pela doença no país. Neste domingo (19), SP acumula 1.015 vítimas fatais da COVID-19.

Houve pelo menos um óbito em 93 cidades, com prevalência na Grande São Paulo. A Capital contabiliza 700 vítimas, seguida por Guarulhos (28), Osasco (27), São Bernardo do Campo (20) e Santo André (12). Fora da Região Metropolitana, o município que registra o maior número de mortes é Santos, com 19.

Hoje, são 5,6 mil pessoas em hospitais em virtude da doença (confirmados e suspeitos), sendo 3.279 em leitos de enfermaria e 2.345 em leitos de UTI.

O número de casos confirmados da doença chega a 14.267, distribuídos em 228 cidades do Estado. As mesmas seis cidades citadas acimas também detêm os maiores números de casos, com mais de 200 pessoas infectadas. São 9.668 em São Paulo; 308 em Guarulhos; 297 em São Bernardo; 293 em Santos; 269 em Osasco; e 247 em Santo André.

Perfis

Entre as vítimas fatais, estão 599 homens e 416 mulheres. Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 78,7% das mortes.

Observando faixas etárias subdividas a cada dez anos, nota-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (269 do total), seguida por 60-69 anos (225) e 80-99 (218). Também faleceram 87 pessoas com mais de 90 anos. Fora desse grupo de idosos, há também alta mortalidade entre pessoas de 50 a 59 anos (114 do total), seguida pelas faixas de 40 a 49 (58), 30 a 39 (33), 20 a 29 (8) e 10 a 19 (3).

Os principais fatores de risco associados à mortalidade são cardiopatia (62,9% dos óbitos), diabetes mellitus (42,8%), pneumopatia (14,7%), doença neurológica (12,1%) e doença renal (10,7%). Outros fatores identificados são imunodepressão, obesidade, asma e doenças hematológica e doença hepática.

Esses fatores de risco foram identificados em 860 pessoas que faleceram por COVID-19 (84,7% do total), sendo que 703 delas eram idosas. Nas outras 155 vítimas, os serviços notificantes não informaram fatores de risco. Entre elas, 96 tinham mais de 60 anos; 42 estavam na faixa de 40 a 69 anos e outras 17 tinham entre 20 e 39 anos.

Embora a mortalidade seja maior entre idosos, são as pessoas com menos de 60 anos respondem pelo maior número de casos confirmados da doença. A principal faixa é de 30 a 39 anos, com 3.795 do total de casos, seguida por 40 a 49 (3.173) e 50 a 59 (2.209).

Entre jovens de 20 a 29 são 1.711 casos, seguidos por idosos de 60 a 69, com 1.452; 933 na faixa de 70 a 79; 571 entre 80 e 89; 182 com mais de 90; 113 de 10 a 19 anos. Também foram infectadas 70 crianças com menos de dez anos. Em 58 casos, os serviços notificantes não informaram a idade da pessoa.

* Atualizada às 23h44 para inserção de dados
  
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