Bananal mantém quadro estável de Covid-19, com pequenas oscilações.


Faltando uma semana para a provável flexibilização da quarentena no estado de São Paulo, o quadro epidemiológico em Bananal se estabiliza após o registro dos primeiros casos confirmados de Covid-19 no município nos dias 23 e 24 de abril.

No período de 7 dias entre 26 de abril e o sábado, 02 de maio, o quadro apresentou pequenas oscilações no início da semana e ficou com os mesmos números por 4 dias consecutivos. 

Casos Confirmados

O jovem casal que testou positivo para a infecção pelo novo coronavírus, em nenhum momento da quarentena apresentou os sintomas mais graves da doença. O mesmo ocorre com as pessoas de seu círculo familiar que estão em quarentena.

O marido, mais um dentre os valorosos profissionais da saúde em todo o Brasil a contrair o vírus ao atuar no socorro às vitimas da doença, trabalha em Itatiaia-RJ e foi o primeiro caso confirmado no município em 23 de abril. Por residir aqui, o critério é o caso ser registrado em Bananal, figurando como caso importado. No dia seguinte, saiu o resultado positivo de sua esposa. Os dois já estavam em isolamento dias antes do laboratório apresentar o resultado e adotaram todos os cuidados para evitar o contágio das pessoas próximas.

Fato é que, 10 dias depois do registro positivo, o quadro epidemiológico de Bananal, após pequenas oscilações nos dias posteriores, se estabilizou e, nos últimos 4 dias da semana, apresentou os mesmos números de casos confirmados (2), de suspeitos em isolamento domiciliar (19) e de descartados (29). Um bom indicativo de que o contágio não se alastrou pelo município.

O marido já saiu do isolamento há alguns dias. Segundo o protocolo adotado pelos organismos internacionais até o momento, ele não apresenta riscos de transmitir a doença mas será considerado recuperado somente após um novo exame laboratorial e um período de 28 dias de observação. O mesmo ocorrerá com a esposa.

Neste domingo (3), que abre a contagem da semana, houve o acréscimo de mais dois casos suspeitos, chegando ao total de 21 pessoas em isolamento domiciliar.

Os dois casos confirmados pela secretaria da saúde de Bananal há 10 dias, continuam fora dos registros oficiais do estado de São Paulo.

SÃO PAULO e BRASIL



O Ministério da Saúde divulgou hoje (3) novos números sobre a pandemia do novo coronavírus (covid-19) no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil tem 101.147 casos confirmados da doença e 7.025 mortes foram registradas. A taxa de letalidade é de 6,4%. O número de pessoas recuperadas da covid-19 é de 42.991.
Nas últimas 24 horas, o ministério registrou 4.588 novos casos e 275 mortes. 
A região Sudeste registra 48.115 (47,6% dos casos) pacientes com a doença. Em seguida, aparecem as regiões Nordeste (30.022 - 29,7%), Norte (14.376 - 14,2%), Sul (5.526 - 5,5%) e Centro-Oeste (3.108 - 3,1%).
Neste domingo, São Paulo tem 31.772 casos, no total. Atualmente, o interior, litoral e Grande São Paulo concentram 11.950 casos (37,6%) e 954 óbitos (36,3%).

Nos hospitais de SP há, hoje, 9,1 mil pacientes internados, somando 3.534 em UTI e 5.589 em enfermaria.


A taxa de ocupação dos leitos de UTI reservados para atendimento a COVID-19 neste sábado é de 67% no Estado de São Paulo e 87,1% na Grande São Paulo. 
Em todo o estado de São Paulo, o número de jovens e adultos que faleceram com o novo coronavírus cresceu 18 vezes em um mês. Conforme balanço deste domingo (3), entre as 2.627 vítimas fatais de COVID-19, 693 tinham menos de 60 anos. Em 4 de abril, eram apenas 37, de um total de 260 mortes.
Nesse período, a proporção de óbitos entre jovens saltou de 14% para 26%. À medida que isso se amplificou, houve consequente redução entre idosos (de 85% para 74%).

As faixas superiores a 60 anos continuam concentrando a maior parte da mortalidade, mas o crescimento foi de oito vezes ente elas – totalizam 1.034 óbitos do total registrado hoje – um mês atrás, eram 222 idosos.

No momento, há um ou mais óbitos em 153 cidades (contra 25 em 4 de abril). Casos de COVID-19 já foram confirmados em residentes de 332 municípios (eram 87, um mês atrás).

Perfil da mortalidade

Entre as vítimas fatais, estão 1.538 homens e 1.089 mulheres. Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 73,6% das mortes.

Observando faixas etárias subdividas a cada dez anos, nota-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (664 do total), seguida por 60-69 anos (579) e 80-89 (511). Também faleceram 180 pessoas com mais de 90 anos. Fora desse grupo de idosos, há também alta mortalidade entre pessoas de 50 a 59 anos (353 do total), seguida pelas faixas de 40 a 49 (206), 30 a 39 (100), 20 a 29 (25) e 10 a 19 (8), e um com menos de dez anos.

Os principais fatores de risco associados à mortalidade são cardiopatia (60,1% dos óbitos), diabetes mellitus (43,6%), doença renal (11,6%), doença neurológica (11,3%) e pneumopatia (10,7%). Outros fatores identificados são imunodepressão, obesidade, asma e doenças hematológica e hepática.

Esses fatores de risco foram identificados em risco: 2.129 pessoas que faleceram por COVID-19 (81%) do total.
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