Vacinas para Bananal e região devem ser enviadas nesta terça (19) e aplicadas durante a semana, diz Marco Vinholi.

 

Secretario de Desenvolvimento Regional tratou do envio das vacinas em reunião com os prefeitos de Bananal e de São José do Barreiro

Por Ricardo Nogueira com informações do governo de São Paulo

O Secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, afirmou em reunião nesta segunda-feira (18) com os prefeitos de Bananal, William Landim da Silva, e de São José do Barreiro, Alexandre (Lê) Braga, que o governo de São Paulo pretende enviar os lotes da vacina Coronavac para os municípios na terça-feira (19) visando a aplicação do imunizante contra a Covid-19 ao longo da semana em profissionais da saúde e idosos acima de 65 anos.

Na reunião foram tratados também assuntos relativos a recursos para o Vale Histórico, a conservação de estradas rurais e a retomada do turismo na região.

O quadro epidemiológico no Vale Histórico é crítico e preocupante. Após Bananal, Queluz e Cruzeiro decretarem Fase Vermelha na sexta-feira, hoje foi a vez de Arapeí e Areias fazerem o mesmo. As restrições de funcionamento do comércio e de atividades sociais aumentaram, ficando limitadas aos serviços essenciais. 

Nesta segunda-feira (18) o governo paulista iniciou a distribuição das vacinas e insumos para imunização contra a COVID-19 nos cinco hospitais-escola do interior: os Hospitais das Clínicas de Campinas, Botucatu, Ribeirão Preto, Marília e o Hospital de Base de São José do Rio Preto. No total, cerca de 60 mil profissionais que atuam nesses hospitais serão imunizados contra a COVID-19 com a vacina do Butantan.

A campanha começou ainda ontem, minutos após aprovação do uso da vacina do Butantan pela Anvisa. Somente no domingo foram imunizadas 112 pessoas, incluindo as duas primeiras brasileiras a serem vacinadas no país: a enfermeira Mônica Calazans, da UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas;  representando tanto os profissionais de saúde quanto a população indígena, a técnica de enfermagem e assistente social, Vanuzia Santos, do povo Kaimbé, foi a primeira indígena a ser vacinada no Brasil.

“Estamos distribuindo as grades de vacinas e insumos com muita agilidade graças ao planejamento e à mobilização das equipes. Há cerca de três meses temos nos dedicado a organizar esta campanha, que agora começa com a priorização dos nossos heróis da saúde”, diz o Secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn.

A partir de amanhã, grades de vacinas e insumos também serão enviadas a polos regionais para redistribuição às Prefeituras, com recomendação de prioridade a profissionais de saúde que atuam no combate à pandemia. Os municípios também deverão imunizar a população indígena com apoio de equipes da atenção primária do SUS, segundo as estratégias adequadas ao cenário local.

Cada hospital será responsável pelo preenchimento dos sistemas de informação oficiais definidos pela Secretaria da Saúde para monitoramento da campanha.

A divisão das grades considerou o quantitativo proporcional de vacinas esperado para São Paulo conforme o PNI (Programa Nacional de Imunizações), do Ministério da Saúde. O total de 1,5 milhão de doses é a referência para trabalhadores de saúde baseado na última campanha de vacinação contra a gripe.

A campanha de imunização contra a COVID-19 em São Paulo será desenvolvida segundo a disponibilidade das remessas do órgão federal. À medida que o Ministério da Saúde viabilizar mais doses, as novas etapas do cronograma e públicos-alvo da campanha de vacinação contra a COVID-19 serão divulgadas pelo Governo de São Paulo.

Mais Vacinas

O Governador João Doria confirmou nesta segunda-feira (18), durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, que o Instituto Butantan pediu à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) o registro emergencial para um segundo lote 4,8 milhões de novas doses da vacina contra o coronavírus desenvolvida pela instituição em parceria com a biofarmacêutica Sinovac.

“A autorização para o uso emergencial que a Anvisa concedeu ontem (17) era exclusivamente válida para as 6 milhões de doses da vacina, todos elas já distribuídas ao Ministério da Saúde. Estamos seguros que essa nova análise será feita com o mesmo critério, o mesmo cuidado e a mesma agilidade com que ontem liberaram a vacina do Butantan, a vacina do Brasil”, disse o governador João Doria.

Segundo o Diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas (foto), o pedido de autorização do uso emergencial do segundo lote abrangerá um número ainda maior de doses. “A primeira partida é de 4 milhões e 800 mil já em disponibilidade na medida em que for feita essa segunda autorização. Uma vez aprovado, daí a produção do Butantan será feita de acordo com essa autorização, isto é, não haverá a necessidade de todo o lote ser requisitado (o pedido emergencial), podendo chegar a uma produção adicional de 35 milhões de doses”, explicou.

Novas remessas de insumos para envase deverão chegar nas próximas semanas, aguardando apenas aval do Governo da China. Das 8,7 milhões de doses previstas em contrato para entrega até 31 de janeiro, 6 milhões já foram encaminhadas. As demais devem seguir até o final deste mês. A programação prevê que até abril o Butantan entregue ao Ministério da Saúde 46 milhões de doses da vacina.


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