Incêndio florestal em Bananal é controlado, mas estado de alerta continua.


Em contraponto ao sábado de apreensão e medo que levou à decretação de Estado de Emergência nas áreas atingidas pelo incêndio florestal na Serra da Bocaina em Bananal, o domingo trouxe alívio após os trabalhos da força tarefa formada para evitar um desastre ambiental ainda maior.

Os trabalhos foram encerrados por volta das 19 horas. Na segunda-feira (25), eles serão retomados porque a situação ainda inspira cuidados, com ações de rescaldo e de prevenção contra novos focos de incêndio.

A situação crítica de sábado, quando as chamas se aproximaram do perímetro urbano por um lado e da Estação Ecológica pelo outro, motivou a formação de uma força-tarefa com equipes especializadas neste tipo de ação.

Logo nas primeiras horas da manhã deste domingo, os pedidos de voluntários e autoridades de Bananal, feitos desde terça-feira, foram atendidos. Equipes do Corpo de Bombeiros da região, Policia Ambiental, Fundação Florestal, Defesa Civil Estadual, Secretaria de Estado do Meio Ambiente e brigadas voluntárias de municípios vizinhos, juntaram a força-tarefa viabilizando o que o governo do Estado classificou como megaoperação.

A Escola Cel. Nogueira Cobra serviu de base para as estratégias da ação e como posto de concentração da logística para o combate ao incêndio.

A força-tarefa saiu a campo e foi acompanhada por equipes de reportagem.

O Secretário de Meio Ambiente do Estado, Maurício Brusadin, sobrevoou a área atingida e conversou com os coordenadores da ação.

Com o incêndio controlado, boa parte do efetivo de bombeiros continuará na cidade para monitorar a situação e, em conjunto com os voluntários locais, vistoriar a área e combater eventuais novos focos que venham a surgir.

O estado de alerta continua e persistem os pedidos por voluntários para a continuidade dos trabalhos.

Levantamento prévio aponta que foram atingidos pelas queimadas 1.200 hectares de vegetação. Os ambientalistas calculam que a natureza levará entre 10 e 15 anos para se recompor.

FOTO: Joaquim Leonardo Valim. 
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