1ª Reunião de impulsionamento de RPPNs será relevante para ações de proteção e conservação em Bananal.

O Centro Cultural Carlos Cheminand abriga, a partir das 9 horas deste sábado, 08 de dezembro, a 1ª Reunião de impulsionamento de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), tendo a participação de Oswaldo Fariba, da Fundação Florestal e Lauro Maia Cavalcanti, da Fazenda Catadupa, localizada no Bairro do Formoso, em São José do Barreiro.

A iniciativa partiu do gestor da Estação Ecológica de Bananal (EEB), Tiago Nogueira, com o intuito de estimular a cadeia produtiva local (produtores e proprietários rurais), a buscarem a formalização de unidades de conservação através de atos voluntários. Assim, o produtor registra sua unidade e passa a fazer parte do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) com todas as ações de proteção e conservação do meio ambiente.

A equipe da Estação Ecológica de Bananal considera a reunião de extrema importância para estimular o surgimento de novas unidades de conservação como a da Chácara Santa Inês e a do Rio Vermelho. Sob a ótica da equipe, com o proprietário atuando em conjunto com a Estação Ecológica, com a Secretaria de Meio Ambiente e com o governo público local será possível manter a floresta com mais verde, mais bichos, árvores e a beleza cênica que os milhares de turistas que visitam nossa cidade esperam encontrar.

Oswaldo Fariba fará explanação sobre a parte burocrática que envolve uma RPPN em detalhes técnicos.

Já Lauro Cavalcanti irá abordar a criação e gestão da RPPN da Fazenda Catadupa, uma exitosa experiência desenvolvida em programa de incentivo às RPPNs da Mata Atlântica numa parceria entre a Fundação SOS Mata Atlântica, The Nature Conservancy e a Conservação Internacional.

A reunião ofecerá coffee-break e tem a expectativa de agregar proponentes que buscam a instalação de novas RPPNs em Bananal. 

A Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), categoria de Unidade de Conservação de domínio privado e perpétuo, objetiva a conservação da biodiversidade sem que haja desapropriação ou alteração dos direitos de uso da propriedade. Ela pode ser criada em áreas rurais e urbanas, não havendo tamanho mínimo para sua criação.


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