Covid-19 em Bananal: semana termina com 2 casos confirmados e novos casos suspeitos e de isolamento


A semana em que a população de Bananal alternou alívio e novas preocupações com o quadro epidemiológico do município termina com a estabilização do número de casos confirmados e pequenas alterações em relação às suspeitas de infecção e aos isolamentos domiciliares.

Em relação a ontem (24), foram mantidos os dois casos confirmados de Covid-19 contraída por um jovem casal que reside no centro da cidade. O marido, primeiro infectado em Bananal, é considerado caso importado por trabalhar em Itatiaia-RJ e entrou para os números oficiais na quinta-feira, quando já estava em quarentena aguardando o resultado dos exames. Felizmente, em período final de quarentena, ele e a esposa não manifestaram os sintomas mais graves da doença. Da mesma forma, pessoas de seu círculo familiar, em isolamento domiciliar, não demonstraram sintomas ou já foram descartados por testes rápidos efetuados pela vigilância epidemiológica. Neste sentido, o mesmo quadro que mostrou a confirmação da infecção pelo novo coronavírus, deverá registrar o casal como curado da doença.

Neste sábado (25), os dois apareceram em uma live de sua igreja para prestar testemunho sobre a provação pela qual passaram. A emocionante revelação será pauta de uma matéria especial no Canal Bananal.

Caso suspeito e isolamento domiciliar

Além de manter os 2 casos confirmados, o boletim epidemiológico deste sábado mostra o surgimento de um novo caso suspeito e mais um monitorado em isolamento domiciliar. Sendo assim, o quadro deixa de ficar zerado nos casos suspeitos e os monitorados em suas residências agora são 19. A quantidade de descartados se mantém em 29.

Números oficiais de São Paulo 

A Gazeta de Bananal verificou que os dois casos confirmados pela secretaria municipal de saúde ainda não foram incluídos no registro oficial do estado de São Paulo. Bananal ainda não consta da relação de municípios com casos de Covid-19.

O boletim do estado foi emitido às 14 horas e mostra que a letalidade da doença em território paulista atingiu 8,3% neste sábado (25) 1.667 mortes pelo novo coronavírus, 155 a mais desde ontem. Já há pelo menos um óbito em 128 cidades, ou seja, uma a cada cinco do Estado.

Neste sábado foi registrada uma morte de uma criança com sete meses  de vida, com comorbidades, na Capital. É a primeira na faixa etária entre 0 e 10 anos.

Hoje são também 20.004 casos confirmados em 284 municípios, número que representa 44% do território estadual.

A concentração na Capital é de aproximadamente 65% dos casos e 66% das mortes, percentual que vem caindo à medida que ocorre o avanço da doença para interior, litoral e Grande São Paulo, que já somam 568 óbitos e 6906 casos.

Nas últimas 24h, mil novos pacientes foram internados, chegando a 7,4 mil suspeitos e confirmados em hospitais de SP – 2.906 em UTI e 4.546 em enfermaria.

A taxa de ocupação dos leitos para atendimentos COVID em UTI no Estado de São Paulo está em 58,9%. É maior na Grande São Paulo, onde é de 77,3% neste sábado.

Perfil da mortalidade

Entre as vítimas fatais, estão 974 homens e 693 mulheres. Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 75,4% das mortes.

Observando faixas etárias subdividas a cada dez anos, nota-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (425 do total), seguida por 60-69 anos (375) e 80-89 (330). Também faleceram 127 pessoas com mais de 90 anos. Fora desse grupo de idosos, há também alta mortalidade entre pessoas de 50 a 59 anos (211 do total), seguida pelas faixas de 40 a 49 (120), 30 a 39 (60), 20 a 29 (14) e 10 a 19 (4), e um com menos de dez anos.

Os principais fatores de risco associados à mortalidade são cardiopatia (59,8% dos óbitos), diabetes mellitus (43,5%), pneumopatia (12,4%), doença renal (12,3%) e doença neurológica (11%).

Outros fatores identificados são imunodepressão, obesidade, asma e doenças hematológica e hepática. Esses fatores de risco foram identificados em 1.394 pessoas que faleceram por COVID-19 (83,6% do total).



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