Com piora nos indicadores, Regional de Bananal é mantida na fase 2 do Plano SP


Quarentena no Estado foi prorrogada até 30 de julho. Municípios da Regional de Saúde de Taubaté estão na fase Laranja desde o início do Plano SP

Por Ricardo Nogueira com informações e dados do governo de SP

Na 6ª atualização do Plano São Paulo divulgada no início deste dia 10 de julho pelo governador João Doria, o DRS de Taubaté, regional de saúde que engloba Bananal, foi mantida na Fase 2 (Laranja). A quarentena em todo o território paulista foi prorrogada e irá de 15 até 30 de julho.

Com o objetivo de organizar a retomada econômica no estado,  a evolução das fases depende da melhora gradual de indicadores de controle da pandemia e capacidade hospitalar, levando ao avanço controlado da flexibilização de atividades na maior parte do interior, litoral e Grande São Paulo. Nesta sexta-feira, nenhuma região regrediu de fase.


A nova classificação vale a partir da próxima segunda-feira (13). Em relação à semana anterior, somente municípios abrangidos por quatro das 17 regiões de DRSs (Departamentos Regionais de Saúde) permanecem na fase vermelha de restrição total de atividades não essenciais: Araçatuba, Campinas, Franca e Ribeirão Preto.

Agora são dez regiões e uma sub-região metropolitana na fase laranja. As áreas de Bauru, Marília, Piracicaba, Presidente Prudente e Sorocaba avançaram da fase vermelha, e permaneceram estáveis as de Araraquara, Barretos, São João da Boa Vista, São José do Rio Preto, Taubaté e a sub-região Norte (Franco da Rocha) da Grande São Paulo.

A etapa laranja permite funcionamento com 20% da capacidade de atendimento presencial em escritórios em geral, imobiliárias, comércio de rua, shoppings e concessionárias. A abertura é restrita a quatro horas diárias, todos os dias, ou seis horas durante quatro dias e fechamento por outros três.


Com os indicadores de Bananal e outros 38 municípios sob sua jurisdição,  a regional de Taubaté teve seus status baseado na equação entre sua capacidade hospitalar diante da evolução da epidemia (quadro acima). O resultado (Laranja) foi configurado pela piora dos índices de internações e óbitos (atualmente correspondendo à fase amarela, de atenção) com a melhora na quantidade e na ocupação de leitos ofertados na proporção por 100 mil habitantes (correspondendo à fase verde, de abertura total).

Para a etapa amarela, avançaram Baixada Santista, Registro e as sub-regiões Leste (Alto Tietê) e Oeste (Osasco) da Grande São Paulo. Todas as cidades destas áreas se juntam à capital e às sub-regiões Sudeste (ABC) e Sudoeste (Taboão da Serra) da região metropolitana e poderão seguir rígidos protocolos sanitários para reabrir bares, restaurantes, salões de beleza com 40% da capacidade, academias com 30% e expediente diário de até seis horas na próxima semana.

As regiões que permanecerem por 28 dias seguidos na etapa amarela também poderão reabrir, com limitações, espaços culturais como museus, bibliotecas, cinemas, teatros e salas de espetáculos. Se a estabilização da pandemia se mantiver até o final do mês, a capital e as sub-regiões do ABC e de Taboão da Serra poderão obter essa permissão no próximo dia 27.

As três próximas atualizações programadas do Plano São Paulo estão previstas para os dias 24 de julho e 7 e 21 de agosto. Os índices epidemiológicos e capacidade hospitalar são verificados semanalmente e, em caso de piora acentuada, pode haver regressão de fase em caráter extraordinário. Tal medida já foi adotada em 19 de junho, nas regiões de Registro e Marília, e em 3 de julho, na área de Campinas.


Capacidade hospitalar

Segundo os indicadores de saúde nesta sexta atualização, a ocupação de leitos para atendimento a pacientes graves de COVID-19 é satisfatória na maioria das regiões, mas há alerta em relação a cidades dos DRSs de Campinas (80%), Franca (85%) e Ribeirão Preto (88%), além de atenção especial a Barretos (78%), Piracicaba (78%) e Sorocaba (74%).

A média estadual é de 65% de ocupação em leitos de terapia intensiva, com aumento de um ponto percentual em relação à semana passada. A média de leitos de UTI para casos graves de coronavírus permanece em 20,2 vagas para cada cem mil habitantes.

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