Bananal chega a 11.039 habitantes em estimativa do IBGE; Vale Histórico ultrapassa 128 mil.

 


Nos últimos 11 anos Bananal teve um acréscimo de 811 habitantes segundo as estimativas do IBGE

Por Ricardo Nogueira, com informações do IBGE

O IBGE divulgou nesta sexta-feira, 27 de agosto, as estimativas das populações residentes nos 5.570 municípios brasileiros, com data de referência em 1º de julho de 2021. Segundo a estimativa, Bananal ultrapassou a marca de 11 mil habitantes. 

Em 2018, o município tinha 10.896 habitantes e aumentou em 0,4% em 2019, chegando a 10.945. Com o adiamento do Censo 2020, o IBGE manteve o critério de estabelecer as populações por estimativa. Sendo assim, Bananal passa a ter, oficialmente, 11.039 moradores.

Dentre os sete municípios de menor porte do Vale Histórico, o mais populoso continua sendo Queluz, com 13.778 pessoas. Depois de Bananal, que figura em segundo lugar, vem Lavrinhas com 7.361, seguido por Silveiras com 6.375, São José do Barreiro com 4.141, Areias com 3.906 e Arapeí com 2.452 habitantes.

Complementando os indicadores do Vale Histórico, Cruzeiro, município mais populoso da sub-região chega a 82.895 habitantes.

Em relação a 2019, São José do Barreiro figura com 6 habitantes a menos e Arapeí teve a população reduzida em 17 pessoas. Nos demais, a população cresceu de forma tímida.

Nos últimos 11 anos, tendo o Censo 2010 como referência, Bananal teve um acréscimo de 811 habitantes.

Ao longo da semana, a Gazeta publicará os indicadores completos dos municípios da RM Vale, integrantes das sub-regiões de Cruzeiro, Guaratinguetá, Taubaté, São José dos Campos e Litoral Norte.

Sul Fluminense

Os indicadores do IBGE nos municípios mais próximos de Bananal no estado do Rio, mostram Rio Claro com 18.677 habitantes, Barra Mansa com 185.237, Volta Redonda com 274.925, Pinheiral com 25.563, Barra do Piraí com 101.139, Resende com 133.244, Quatis com 14.562, Porto Real com 20.254 e Angra dos Reis com 210.171.

Brasil

Em 1º de julho de 2021, a população do Brasil chegou a 213,3 milhões de habitantes.

As estimativas populacionais municipais são um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios e são referência para vários indicadores sociais, econômicos e demográficos. Esta divulgação anual obedece ao artigo 102 da Lei nº 8.443/1992 e à Lei complementar nº 143/2013.

O município de São Paulo continua sendo o mais populoso, com 12,4 milhões de habitantes, seguido pelo Rio de Janeiro (6,8 milhões), Brasília (3,1 milhões) e Salvador (2,9 milhões). Os 17 municípios do país com população superior a um milhão de habitantes concentram 21,9% da população brasileira, ou 46,7 milhões de pessoas.


Na última década, as Estimativas da População dos Municípios mostraram um aumento gradativo na quantidade de grandes municípios do país. No Censo de 2010, somente 38 municípios tinham população superior a 500 mil habitantes, e apenas 15 deles tinham mais de 1 milhão de moradores. Já em 2021, eram 49 os municípios brasileiros com mais de 500 mil habitantes e 17 com mais de 1 milhão.

Mais da metade da população brasileira (57,7% ou 123,0 milhões de habitantes) está concentrada em apenas 5,8% dos municípios brasileiros (326 municípios do país com mais de 100 mil habitantes).

Apenas 49 municípios do país com mais de 500 mil habitantes concentram aproximadamente 1/3 da população brasileira (31,9% da população do país ou 68 milhões de habitantes). Por outro lado, 3770 municípios (67,7%) que possuem menos de 20 mil habitantes, concentram 31,6 milhões de habitantes, o que corresponde a apenas 14,8% da população.

A população das 27 capitais mais o Distrito federal supera os 50 milhões de habitantes, representando 23,87% da população total do país.

São Paulo segue como o estado mais populoso, com 46,6 milhões de habitantes, concentrando 21,9% da população total do país, seguido de Minas Gerais (21,4 milhões de habitantes) e do Rio de Janeiro (17,5 milhões de habitantes). Os cinco estados menos populosos, somam cerca de 5,8 milhões de pessoas estão na Região Norte: Roraima, Amapá, Acre, Tocantins e Rondônia.

A região metropolitana de São Paulo continua sendo a mais populosa do país, com 22,04 milhões de habitantes, seguida pelas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro (13,19 milhões), Belo Horizonte (6,04 milhões), e da Região Integrada de Desenvolvimento (RIDE) do Distrito Federal e Entorno (4,75 milhões). Somadas, as populações das 28 regiões metropolitanas, RIDEs e Aglomerações Urbanas com mais 1 milhão de habitantes superam os 100 milhões, o que equivale a 47,7% da população do Brasil. Entre as principais regiões metropolitanas e RIDES, 20 têm como sede um município da capital, enquanto as sedes das outras oito são municípios do interior dos estados.

As populações dos municípios foram estimadas por procedimento matemático e são o resultado da distribuição das populações dos estados, projetadas por métodos demográficos, entre seus diversos municípios. O método baseia-se na projeção da população estadual e na tendência de crescimento dos municípios, delineada pelas populações municipais captadas nos dois últimos Censos Demográficos (2000 e 2010) e ajustadas. As estimativas municipais também incorporam alterações de limites territoriais municipais ocorridas após 2010.

Os efeitos da pandemia da Covid-19 no efetivo populacional não foram incorporados nesta projeção, devido à ausência de novos dados de migração, além da necessidade de consolidação dos dados de mortalidade e fecundidade, fundamentais para se compreender a dinâmica demográfica como um todo.
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