Com 212 casos confirmados de dengue entre janeiro e março, Bananal reforça atendimento na saúde.

 

Em anúncio da contratação de mais um clínico geral, Secretario Municipal da Saúde informa que número de casos triplicou e demanda por exames multiplicou por 6

Por Ricardo Nogueira

Entre a 3ª e a 13ª Semana Epidemiológica de 2024, Bananal registrou 212 casos confirmados de dengue, podendo chegar a 222, pois 10 estão em investigação. A 13ª semana epidemiológica corresponde ao período entre 24 e 30 de março. Os indicadores atualizados foram obtidos pela Gazeta junto ao SINAN - Sistema de Informação de Agravos de Notificação que coleta, transmite e dissemina dados gerados rotineiramente pelo Sistema de Vigilância Epidemiológica das três esferas de governo, por intermédio de uma rede informatizada.


O pico de registros em Bananal ocorreu na 12ª Semana Epidemiológica, com 65 casos. 

Esse aumento levou a prefeitura de Bananal a contratar mais um profissional médico para atender das 8h às 17h. A medida foi anunciada nesta segunda-feira (01/04) pelo prefeito William Landim da Silva em vídeo nas redes sociais ao lado do secretario de Saúde, Cláudio de Souza. No vídeo, o secretario destaca que no atual quadro do município o número de casos triplicou e a aplicação de exames foi multiplicado por 6.


Os indicadores do SINAN demonstram que o maior número de atingidos em Bananal é da raça branca, com 128 casos (68,38%). Em seguida vem 62 pessoas da raça/cor parda (29,25%) e 22 da raça/cor preta (10,37%).


No recorte de faixas etárias por sexo de nascimento, a mais atingida foi a de mulheres entre 50 e 64 anos, com 15% dos casos, seguida logo atrás pelas da faixa de 35 a 49 anos com 14%. Dentre os do sexo de nascimento masculino, os da faixa de 20 a 34 representam 11% dos atingidos, seguido pelos de 35 a 49 anos com 9%.


Dentre os sintomas registrados, que podem ser mais de um nos pacientes, o mais apontado foi a mialgia, com 82% de frequência, seguido por cefaleia e febre (com 75% cada um), náusea (28%), dor retro-orbitrária (18%), vômito (15%) e dor nas costas (10%). Os pacientes também reclamaram de artralgia (3%), exantema e leucopenia (2% cada), petéquias e conjuntivite (1%).


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