Blecaute do dia 26 não dependia de atuações da Elektro.

Bananal voltou a ficar às escuras por volta da 22:15 horas da última quarta-feira, 26 de janeiro. 
Aos clientes que ligaram para a central de atendimento da Elektro, os atendentes informavam que suas equipes já estavam em campo para solucionar o problema, com previsão de restabelecimento da energia às 23 horas. O blog teve ciência de que para pelo menos um dos clientes a atendente alegou não ter número de protocolo para formalizar a reclamação devido a uma “falha no sistema”.
Apesar da previsão otimista, a energia levou mais de duas horas para voltar. Ainda assim com oscilações, já que as lâmpadas piscavam, dando a impressão (para nós leigos) de que a religação estava na voltagem errada. Por volta das 3 da manhã houve nova interrupção que durou alguns minutos.
O mais relevante, contudo, foi que os milhares de bananalenses ficaram sem saber que a solução do problema não dependia da Elektro, mas sim de Furnas.
     Assim como nós, a Elektro teria de aguardar, passivamente, a resolução do apagão.
O blecaute ocorreu devido à falha em um transformador de corrente da Subestação de Funil, em Resende, provocando o desarme das linhas de transmissão.
A informação veio pela assessoria da Eletrobrás Furnas.
O problema foi resolvido por um sistema de proteção que eliminou a falha e restabeleceu o fornecimento de energia. A causa está sendo investigada por Furnas.
Além de Arapeí e Bananal também foram atingidos os municípios do Sul Fluminense atendidos pelas concessionárias Light e Ampla: Resende, Barra Mansa, Quatis, Itatiaia, Porto Real e alguns bairros de Volta Redonda, Pinheiral, Barra do Piraí e Rio Claro.
Em Volta Redonda o apagão durou pouco mais de cinco minutos. Em Barra Mansa, houve bairros que ficaram cinco minutos e outros 40 minutos às escuras. Já em Resende, Porto Real e Itatiaia a energia foi restabelecida uma hora depois.
A distribuição de energia para Bananal vem de Resende, passando por Arapeí. Para atender os dois municípios, a Elektro compra energia de distribuidoras instaladas no estado fluminense. Essa é uma das cogitações que implicam na sequência de blecautes em Bananal. Para muitos usuários, o município fica em segundo plano nas horas críticas.
Este caso não deixa de ser intrigante e até sintomático. 
     Se a energia foi restabelecida em Resende uma hora depois do blecaute, porque ela demorou outros 60 minutos para voltar em Bananal?
     E por que ela voltou a cair durante a madrugada, já que isso não ocorreu nas demais cidades afetadas?      
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