Prefeitura deve decretar Estado de Emergência em função dos deslizamentos.

A grande quantidade de deslizamentos em diferentes locais nos últimos dias e a possibilidade de novas ocorrências devem fazer a Prefeitura de Bananal decretar hoje Estado de Emergência no município.
Desde dezembro, ocorreram deslizamentos sobre construções nos bairros Laranjeiras, Boa Esperança, Vila Bom Jardim (deixando uma família desabrigada), no centro (morro do Castor) e no distrito de Rancho Grande (sobre parte da escola).
Além desses, muitos outros pontos em vias públicas e estradas trouxeram danos e transtornos. Até o abastecimento de água ficou comprometido na semana passada por atingir uma estação de tratamento da Sabesp.
As enchentes do rio Bananal na noite de sábado e na tarde do último domingo ainda deixa a população apreensiva. Enquanto alguns moradores computavam a perda de bens materiais, ontem, populares demonstravam preocupação com a queda da vegetação ribeirinha num ponto próximo ao Clube da Terceira Idade, afunilando a passagem do rio.
Desde a semana passada, Bananal estava em Estado de Atenção, sobretudo pelo elevado índice pluviométrico registrado no período.
Se decretado o Estado de Emergência, o município poderá dispensar licitação na compra de produtos de primeira necessidade. Também pode pedir, numa eventual piora da situação, ajuda do governo federal. 
     Bananal já havia recebido alguns kits da Defesa Civil do Estado para atender a população atingida, antes mesmo dessas ocorrências em número acima do esperado.

A leitora Camila Aguiar enviou cordialmente ao blog mais fotos da enchente de domingo invadindo a SP-68, nas proximidades do Posto Rodoviário. Também registrou os estragos ocasionados no muro do Centro Comunitário Ayres de Araújo Azevedo pelo córrego que circunda o colégio São Laurindo. Uma das casas localizadas abaixo do nivel da rua Cel. João Ramos Nogueira Fragoso ficou inundada até o teto.

A enchente nas imediações do Posto Rodoviário.
Água invade a SP-68 e dificulta passagem dos veiculos.
Danos ocasionados pelo córrego que transbordou no terreno do Centro Comunitário.
Lama e destroços do muro que caiu após cheia do córrego.
Parte do muro do Centro Comunitário que cedeu com a força da águas.




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