Presidente do IPHR acredita na geração de empregos na cultura, oferece curso a empresários e solicita apoio ao núcleo de Bananal.

A presidente do IPHR, Profª Ludmila Pena Fuzzi, de forma prestativa e cordial, concedeu, por e-mail, entrevista ao blog explicando alguns pontos sobre o trabalho desenvolvido pelo Instituto e os objetivos a serem alcançados pelo núcleo de Bananal.
                                                                                                                 
                                                                                                FOTO: IPHR-Bananal
 
Profª Ludmila Pena Fuzzi, Presidente do IPHR.


Quando o IPHR foi fundado e qual a sua principal finalidade?
O IPHR foi idealizado em 7 de agosto de 2006 e fundado oficialmente em 7 de agosto de 2009, com a finalidade de propiciar estudos e desenvolvimento de projetos que contribuam para o desenvolvimento sustentável cultural e turistico de cidades e micro regiões, utilizando-se como base teórica a História Regional. Através deste objetivo muitos outros podem ser encontrados em nosso artigo 2º do Estatuto Social. Outra finalidade é desenvolver a pesquisa acadêmica em áreas afins da História para termos mais projetos eficazes para uso das populações locais.

 A partir de quando e por que o Instituto resolveu desenvolver o projeto de regionalização?
O IPHR cresceu muito com pessoas querendo conhecer nossos projetos e se associar a entidade e por isso a presidência e toda diretoria colocou em voto, através de assembléia, o projeto de regionalização, através de núcleos, para atender assim a demanda do grande conhecimento que a entidade tem tido em todo o país.

 Como foram iniciados os contatos para a implantação de um núcleo do IPHR em Bananal?
Desde 2006 o IPHR tem projetos na região, principalmente na cidade de São José do Barreiro. Foi através do apoio oferecido ao projeto da Professora Roberta - Bananal my city, my history, my life - que conhecemos Maíra Cheminand Fortes Rocha, que demonstrou interesse em participar das atividades da entidade. Com isso, esta diretoria decidiu estudar a possibilidade de um núcleo para a região, desmembrando o Vale Histórico do núcleo de Lorena, tendo assim mais autonomia. Através de 4 meses de trabalhos selecionamos os membros fundadores para Bananal e os nomeados como diretoria independente de Lorena, sendo: Maira Cheminand Fortes Rocha, coordenadora, Rafael Gomes Tavares, vice coordenador, Fernanda da Silva, secretária e Jerônimo Freitas, como ecônomo. Eles receberão total treinamento de nossos especialistas. Estou diretamente responsável pela capacitação destes jovens empreendedores, mesmo sendo presidente da entidade.

 O processo de escolha dos membros foi difícil?
 Para Bananal tivemos bastante dificuldade, considerando que, pelo nosso Estatuto Social, para ser coordenador de um núcleo precisa ser pessoa já graduada. Porém, os 4 escolhidos apresentam perfil e por isso a Diretoria Geral do IPHR decidiu criar o núcleo e oferecer os cargos aos selecionados, ao mesmo tempo assumindo a coordenação acadêmica do mesmo, sendo este um grande diferencial das demais localidades da entidade.

 Qual a missão inicial do núcleo de Bananal?
 A inicial era oficializar a fundação do núcleo. Agora é combater as dificuldades para o desenvolvimento dos projetos regionais que nossos membros selecionados estão encontrando. Porém, os projetos abertos e já em andamento, que fazem parte do quadro do núcleo, são: projeto de restauração do cemitério dos escravos de São José do Barreiro, criação do primeiro museu e arquivo de Bananal, já com a lei criada pela entidade e repassada às autoridades para estudo e análise, gerando mais empregos aos moradores, criação de um conselho patrimonial para julgar as ações com os pontos turísticos da cidade e por ai vai. Queremos também oferecer um curso aos empresários e preparar mais pessoas interessadas em trabalhar com a cultura, tudo de forma gratuita.

Como os órgãos públicos e os segmentos sociais de Bananal podem contribuir com esse trabalho? 
Apoiando de forma direta os membros da entidade em Bananal, lembrando que trabalham sem salário algum, sempre pensando no desenvolvimento da cidade, os ajudando no patrocínio de projetos, até mesmo em preparar para conseguir captar recursos de fora, o que seria mais viável. Deixo aqui meu agradecimento à Câmara Municipal por todo apoio já oferecido a estes membros
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